sexta-feira, 20 de abril de 2012

A importancia da leitura em todas as disciplinas

A leitura é muito importante para todas as disciplinas , porém os erros cometidos pelos alunos também deve ser trabalhados em todas as disciplinas, a ortografia é muito importante e com o advento da internet e das redes sociais a linguagem escrita esta cada dia mais se desvinculando da linguagem oral, e em breve, se não trabalhado em sala de aula os alunos não mais saberão escrever.

4 comentários:

  1. LEITURA E ESCRITA - UMA TAREFA DE TODOS

    Sou filha de professora de português. Eu cursei a 5a. série em 1971. Lembro-me que minha mãe era a única professora na escola toda a ter uma sala própria, só dela, para desenvolver as atividades de leitura e escrita. Ela montou uma biblioteca circulante na escola. Isto era uma grande novidade na época, naquela escola. Ela mesma fazia o controle do empréstimo de livros; lia trechos de algumas obras; comentava alguns livros; assim, ela estimulava a leitura. Havia leitura de livre escolha e leitura obrigatória para trabalho. Mas mesmo das leituras de livre escolha, nós tínhamos que apresentar uma ficha de leitura, respondendo a alguns ítens propostos por ela.

    Em relação à produção de texto, minha mãe realizava alguns exercícios de desinibição; era assim que ela chamava. Todos os alunos pegavam uma folha em branco e caneta ou lápis. Então, minha mãe dizia uma palavra e cada um de nós, durante um minuto, marcado por ela, escrevia no papel tudo o que vinha à cabeça, sem se preocupar com pontuação, ortografia ou qualquer outra regra. Quando completava um minuto, todo mundo parava, amassava a folha e jogava no lixo. E assim, ela fazia repetidas vezes. Em algumas aulas, ela colocava até uma música de fundo.

    Com o passar do tempo, ela dava um início de frase para a gente completar e montar um parágrafo. Por exemplo: "Um dia..."; "De repente, ele chegou..."; "Tudo começou quando..." E por aí, ela ia. Depois, chamava alguns alunos para lerem seus tópicos frasais. E a gente se divertia com as idéias (coisas) que saíam da cabeça dos colegas. Num segundo momento, as propostas de produção de texto iam se aprofundando, levando os alunos a produziremm um texto mais longo e completo.

    Cada aluno tinha o seu caderno de Redação. Nesse caderno, também escrevíamos, acrósticos, poesias e outros tipos de texto. Nas festividades da escola, nós partícipávamos, apresentando os nossos textos: poesias, acrósticos, resenhas de livros, etc. No decorrer do tempo, vários colegas descobriram que eram capazes de escrever poesias; descobriram-se como produtores de poemas.

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  2. LEITURA E ESCRITA SÃO TAREFAS DA ESCOLA - NÃO SÓ DO PROFESSOR DE PORTUGUÊS

    De acordo com os autores deste texto, nós falamos uma língua apenas parecida com o português e por questões de política cultural temos de aprender a ler e a escrever em português. Assim, estamos aprendendo uma língua estrangeira. E para se aprender uma língua estrangeira é preciso praticar bastante a leitura e a escrita. E o lugar certo para esta prática é a Escola. Concordo com a opinião dos autores. Pois, se pudéssemos escrever a língua que falamos, poderíamos chamá-la de Brasileira e não de linguagem coloquial.

    Também concordo com os autores que todos nós professores, de todas as disciplinas, precisamos proporcionar aos alunos oportunidades de leitura - quanto mais melhor. Mas discordo da forma como é proposta, a partir do parágrafo oitavo (8o.). O texto diz: "...pois o único lugar onde a televisão ainda pode ser desligada é na escola". Esta afirmativa revela uma guerra contra a televisão; revela raiva e faz da televisão a grande culpada pelo fato dos alunos não lerem e não escreverem como gostaríamos.

    Na sequência, o texto ainda diz: "A sala de aula é o único lugar onde as crianças podem ser colocadas quietas nos seus cantos com um livro na mão para aprender que ler é um diálogo solitário com um texto que se vai desvelando ao seu olhar." Este trecho do texto revela uma tremenda visão conservadora e carrasca. Do professor que está com a palmatória nas mãos, pronto para acertar o primeiro que ousar não seguir o seu "quadradinho"! Desta forma, o professor se porta como alguém de uma geração antiga que briga ferrenhamente para fazer valer a sua forma de ver o mundo, a sua forma de aprender, a sua forma de ensinar a nova geração a viver a sua própria época, com a "visão e as regras de antigamente". Isto é uma lástima!

    O ato de ler é uma atitude de trabalho. Ler exige trabalho; ler exige esforço, dedicação, tempo. Vocês, certamente, conhecem alguém que exerce uma profissão da qual não gosta. Na verdade, esta pessoa gostaria de ter feito outro curso e trabalhar numa área completamente diferente. Mas por causa da opinião do pai ou por falta de dinheiro ou de oportunidade não pôde fazer o curso que gostaria, e por isso, não é um bom profissional. O seu trabalho é um fardo diário que tem de carregar. Por outro lado, conhecem pessoas que amam suas profissões. Não fazem questão de ficar até mais tarde; sempre falam do trabalho com empolgação. Isto acontece porque o trabalho deixou de ser trabalho, esforço e passou a ser um prazer, uma satisfação, uma alegria.

    Qual é o desafio do professor?É transformar o trabalho de ler em prazer pela leitura. E isto não vai ser obtido com atitudes de raiva, de disputa com a televisão ou com a internet. A verdade é esta: a televisão, a internet, o celular e outras novas tecnologias fazem parte da vida atual. É preciso aprender a conviver com elas e usá-las a nosso favor, em prol do trabalho de estimular a leitura e a escrita.

    Eu cresci lendo sem o barulho da televisão nos ouvidos. Cresci fazendo as tarefas e os trabalhos com a televisão desligada. Mas, minha filha e meu marido lêem e escrevem com a televisão ligada. O barulho da televisão não os incomoda. Para mim, se a televisão quebrar, não me faz falta. Eu passo muito bem sem ela, mas meu marido não fica sem ela. A profissão dele exige que esteja constantemente elaborando textos e ele faz tudo com a televisão nos ouvidos. Às vezes, chego e pergunto sobre algo que está passando na tevê naquele momento e ele me responde que não sabe, que não estava prestando atenção.

    Essa idéia de dizer que o aluno tem que ler dentro da sala de aula e totalmente em silêncio é uma regra para uma geração que não nasceu com a tevê. O aluno precisa, sim, ter um lugar, no qual se sinta bem, para fazer as suas leituras. Ele precisa do seu canto, mas do canto do qual gosta e se sente bem para curtir as leituras que precisa fazer.

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    1. Olá Eliane, tudo bem? Realmente concordo com você a geração que nasceu com toda essa tecnologia não consegue se desvincular dela, é incrivel, mas eles ( os jovens) assistem televisão, mexem no celular, no notebook, comem, tudo simultaneamente, não acredito ser uma coisa saudavél, não gosto para mim, acho que tudo tem seu espaço e, momento para acontecer, mas temos que pensar que nosso aluno não vai ficar quieto na carteira, escutando nossa aula, inerte, esse não é o mundo real para ele, mas que é dificil de trabalhar essa postura é. Abraços

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  3. Realmente a leitura deve ser trabalhada por todos os professores cada um nas suas especificidades.

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